quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Desabafo de uma alma

Eleva-se o luar
Eterno erário;
Levanta-se a brisa
De um sonho inescrutável...

Triste ulular,
De um solitário ser
Obra inédita
De um triste pecador!

Que sentido tem a vida,
Se não existe a quimera,
A utopia que tanto desejamos?

Vagueio na álea do coração
Tristes devaneios versáteis
Eleva-se o canto sepulcral,
De quem sonhou com tanto!

Que inércia neste planeta!
Já não há alquimias perpétuas,
Não há maravilhosas ilusões,
Neste mundo vasto e só...

Mundo atroz
Que me levas a vida,
Que me levas o corpo,
Deixa a minha alma
Que nela habita a liberdade!...

Autora:Ana Martins