Aquele único espectador
Em que dizias amar-me...
Nas tuas doces palavras,
E só o rio guardava
Os meus simples devaneios.
Oh! quantos
Tantas promessas inválidas
Que só o rio espectador
Decifrava o significado!Oh! rio esplêndido!
Antes eras o meu publico
Hoje és o meu confidente,
Guarda-me as lágrimas derramadas
Pela pessoa inexistente...
E todos esses momentos
De beleza inefável,
Tornaram-se o sonho
Da louca incompreendida...
Autora: Ana Martins