quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Branco Transcendente !

Oh quantas sensações puras emanam de ti,
Minha transparência, meu vazio,
Tudo em ti é tão vasto, tão etéreo
És o meu interior , o meu Nada.

Sim! Transparece esse grito mudo,
Esse entrave a manchas obscuras,
Mostra-me essa brandura terna que me acolhe,
Revela-me a utopia desejada!

Só a ti, brancura de sonho
Entrego meus devaneios,
Leva as impurezas que ousam tocar na quimera!
Entrego-me com deleite á minha loucura...

Autora: Ana Martins