quinta-feira, 5 de março de 2009

Ser desconhecido





Os meus leves passos
Ecoam na casa vazia,
Casa abandonada pelos momentos
vividos na minha alma...

O meu reflexo aparece
No vazio da escuridão,
Oh triste ser inefável,
Que vive na ilusão!

Os negros olhos chorosos,
A frágil pele descoberta,
Os escuros cabelos caídos
São o reflexo do meu triste ser...

Oh minha alma sem cura,
Presa no corpo desconhecido,
Serei mais uma alma esquecida
Ou aquela que vive na loucura?

Autor: Ana Martins

Sem comentários: