Os meus leves passos
Ecoam na casa vazia,
Casa abandonada pelos momentos
vividos na minha alma...
O meu reflexo aparece
No vazio da escuridão,
Oh triste ser inefável,
Que vive na ilusão!
Os negros olhos chorosos,
A frágil pele descoberta,
Os escuros cabelos caídos
São o reflexo do meu triste ser...
Oh minha alma sem cura,
Presa no corpo desconhecido,
Serei mais uma alma esquecida
Ou aquela que vive na loucura?
Autor: Ana Martins
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