Não peço horizontes de sonhos,
E muito menos a felicidade...
Mas somente a liberdade.
Essa liberdade avassaladora
Anseio-a de todo o coração Deixo de parte sonhos há muito prometidos
Abro a alma á solidão
Já não sei o que sou
Deixei de tentar definir a estranha imagem
Deixei de definir a desconhecida
Que vejo quando me olho ao espelho...
Desisto de tudo,
desprendo-me de fantasias,Versáteis pensamentos enganados
Somente a solidão me visita....
Talvez a morte conviva com a liberdade
Mas se for essa a condição
Meu peito de desconhecida
Aceita pra sempre a solução...
São estes meus tristes devaneios,
Anseios, desejos, amarguras...
Simples confissões de pessoa enganada
Com falsas ilusões que me levam á loucura...
Autora: Ana Martins
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