Beleza inefável,
De um conto inédito,
Frémito silencioso
Do puro viperino...
Quem é aquele mazorral,
Que tão imperceptível
Magoa tanta beleza?
Memórias versáteis,
Da doce incontestável,
Enquanto o maldoso
Ornamenta o triste sofrimento!
E a lei ilícita ordena
Que a beldade seja tirada ao mundo,
Que triste destino obstinado,
Daquela donzela embelezada...
A mágoa se foi,
A liberdade perdura agora,
Para todo sempre seja
Sua alma livre e luzidia...
Autor:Ana Martins
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