Devagar levanta o vento,
Com ternuras nele ocultas
Sai e entra com as memórias
Que tanta mágoa arremessa!
Sinto um leve toque,
Diafano desejo,
Solta-se o frémito calado
Difunde-se o puro sentimento...
Memórias não esquecidas
Da sonhadora nata,
Vento, que levas tudo,
Leva também minha mazela!
Infrutífero pedido,
Inexpugnável destino,
Fico á espera da alquimia
Que liberta a minha alma...
Autor: Ana Martins
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