quinta-feira, 15 de maio de 2008

Desilusão

Desilusão ilustre,
Que te afundas no meu ser
Rasgas-me o coração
Como se fosse veneno.

Veneno que arde,
Nas veias.
Veneno que mata
De tristeza.

Mentiste-me com teus lábios,
Revelas-te a verdade com teus olhos
Determinas-te com teus gestos
a tua sentença final!

Acreditei naquele
Que algum dia me fascinou,
Confiei na alma
Que me enganou.

Profunda desilusão
Eterna companheira,
Persegues-me com teus tentáculos
Obscuros e gelados...

Dor que me atormentas
Durante a minha vida
Parece que me conduzes
Para o alto do cume infernal!

Consolo-me por fim,
Com meu triste destino
Carregar atroz dor,
Que secretamente guardo

Autora: Ana Martins

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