Desilusão ilustre,
Que te afundas no meu ser
Rasgas-me o coração
Como se fosse veneno.
Veneno que arde,
Nas veias.
Veneno que mata
De tristeza.
Mentiste-me com teus lábios,
Revelas-te a verdade com teus olhos
Determinas-te com teus gestos
a tua sentença final!
Acreditei naquele
Que algum dia me fascinou,
Confiei na alma
Que me enganou.
Profunda desilusão
Eterna companheira,
Persegues-me com teus tentáculos
Obscuros e gelados...
Dor que me atormentas
Durante a minha vida
Parece que me conduzes
Para o alto do cume infernal!
Consolo-me por fim,
Com meu triste destino
Carregar atroz dor,
Que secretamente guardo
Autora: Ana Martins
Sem comentários:
Enviar um comentário